quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Missão Técnica Ecobuild Londres 2011

Caros colegas,

é com satisfação que anuncio e convido a todos para mais esta Missão Técnica ArqTours:

Ecobuild 2011 + Amsterdam

De 26 de fevereiro a 07 de Março

Esta Missão possui um roteiro especial para arquitetos, engenheiros, construtores, e demais profissionais que queiram saber mais e se aperfeiçoar sobre as tecnologias e processos construtivos disponíveis para a construção sustentável.

Através de troca de experiências e networking com empresas e profissionais locais, o objetivo é a aquisição de conhecimentos quanto a tendências e práticas sustentáveis para aplicação no Brasil.

Com visitas técnicas a edifícios, a escritórios de arquitetura e consultorias de projeção internacional e visita a feira EcoBuild 2011, conheceremos de perto e em profundidade o que está se fazendo de melhor em termos de construção sustentável na Europa.

Sobre a feira: A feira EcoBuild ocorre anualmente em Londres e tem crescido bastante, juntamente com o interesse geral em todo o mundo pelas questões relacionadas à Arquitetura e Construção Sustentável e é hoje um dos maiores eventos do planeta na área.

Durante o evento ocorrerão diversos seminários e conferências dos quais poderemos também poderão participar todos os interessados.

Valores por pessoa em dólares para saída de São Paulo para grupo mínimo de 20 participantes:

Apto Individual US$ 4.280,00

Apto Duplo US$ 3.250,00

Valores sujeitos a alteração sem aviso prévio. Consulte-nos sobre condições de pagamento

Consulte-nos para saídas de outras cidades.


Mais informações e roteiro completo consulte pelo email:
raquel@arqtours.com.br

T/F: + 55 11 3672 6672 - Cel: 9126 9968

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Em busca de um sonho no deserto

Uma utopia verde se ergue do deserto árabe

Em 2007, quando o governo local anunciou o projeto da "primeira cidade de carbono zero" nos arredores de Abu Dhabi, muitos ocidentais o consideraram um golpe de efeito -uma imitação da torre de 828 metros de altura no deserto e do arquipélago de ilhas artificiais em forma de palmeiras em Dubai.

A cidade, chamada Masdar, seria um quadrado perfeito, com cerca de 1,5 km de lado, levantado sobre uma base de 7 metros de altura para captar as brisas do deserto. Abaixo de seu labirinto de ruas exclusivas para pedestres, uma frota de carros elétricos sem motoristas navegaria silenciosamente por túneis com iluminação suave. O projeto lembra ao mesmo tempo uma fortaleza murada medieval e uma versão atualizada da Terra do Amanhã na Disney World.
Bem, essas primeiras avaliações estavam erradas. No final de setembro, enquanto as pessoas começavam a se mudar para a primeira parte concluída do projeto, uma área de 14 mil metros quadrados ao redor de um instituto de pesquisa voltado para a sustentabilidade, ficou claro que Masdar é mais ousado e arriscado.

O lugar mistura design de alta tecnologia com antigas práticas de construção em um modelo intrigante de comunidade sustentável, mas também reflete a mentalidade de bairro murado que tem se espalhado como um câncer por todo o mundo. Sua pureza utópica e seu isolamento da vida na cidade real vizinha se baseiam na crença de que a única maneira de criar uma comunidade realmente harmoniosa é cortá-la do mundo em geral.

O criador da cidade, a firma Foster & Partners, conhecida por suas façanhas tecnológicas, trabalhou em uma visão social interessante, em que a tradição local e o impulso em direção à modernização não entram mais em conflito.

Norman Foster, o sócio principal, disse que começou com um estudo meticuloso dos antigos assentamentos árabes, incluindo a antiga cidadela de Alepo, na Síria, e as torres de apartamentos com paredes de barro em Shibam, no Iêmen, que datam do século 16. "A ideia foi recuar e compreender os fundamentos" de como essas comunidades se tornaram habitáveis em uma região onde o ar pode dar a sensação de 65 graus, disse Foster.

Uma das descobertas feitas por seu escritório foi que os assentamentos eram, muitas vezes, construídos sobre terreno elevado, não apenas por razões defensivas, mas também para aproveitar os ventos mais fortes. Alguns também usavam altas "torres de vento" ocas para canalizar o ar para baixo, até o nível da rua. E as ruas estreitas -que eram quase sempre transversais à trajetória do sol, de leste para oeste, para maximizar a sombra- aceleravam o fluxo de ar pela cidade.

A equipe de Foster estimou que ao combinar essas abordagens poderia fazer Masdar parecer até 50% mais fresca. Assim, eles poderiam diminuir pela metade a quantidade de eletricidade necessária para fazer a cidade funcionar. Cerca de 90% da energia utilizada deverá ser solar, e o restante virá da incineração do lixo (que produz muito menos carbono do que amontoá-lo em depósitos).

Masdar fica a 30 km do centro de Abu Dhabi. Segue-se por uma estrada estreita que passa por uma refinaria de petróleo e trechos desolados de deserto, até alcançar o muro de concreto liso de Masdar e descobrir a cidade acima dele. De lá, uma rua segue em túnel pela base até uma garagem logo abaixo da borda da cidade.

Sair desse espaço para uma das estações de "Trânsito Rápido Pessoal" faz lembrar os cenários desenhados por Harry Lange para "2001: Uma Odisseia no Espaço". Você está em um salão grande e escuro, diante de uma fileira de carros brancos em forma de vagem, alinhados em baias retangulares de vidro. A luz do dia desce por um muro de concreto aparente atrás deles, o que sugere a vida lá em cima.

Os primeiros 13 carros elétricos futuristas de uma frota projetada de centenas estavam sendo testados no dia da minha visita, mas assim que o sistema estiver instalado, dentro de algumas semanas, um usuário poderá entrar em um carro e escolher o destino em uma tela de LCD. Então o veículo silenciosamente entrará no tráfego, parecendo se conduzir sozinho por uma rede de rotas no subsolo da cidade elevada.

Não há cabos nem trilhos.

Os prédios que foram construídos até agora têm dois estilos. Laboratórios dedicados a desenvolver novas formas de energia sustentável e afiliados ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts estão abrigados em grandes estruturas de concreto revestidas de painéis semelhantes a travesseiros de etileno-tetrafluoretileno, um plástico translúcido superforte que se tornou moda nos círculos de arquitetura contemporânea por sua aparência elegante e durabilidade. No interior, grandes pisos abertos foram projetados para dar maior flexibilidade.

Os prédios residenciais, que por enquanto abrigarão principalmente professores, alunos e suas famílias, adotam um vocabulário arquitetônico mais tradicional. A fachada ondulada de concreto em treliça é inspirada nas telas mashrabiya, comuns na região. A treliça bloqueia a luz direta do sol e protege os interiores da visão, enquanto as curvas proporcionam vistas angulosas do exterior, de modo que os moradores dos apartamentos nunca olham diretamente para as janelas dos prédios em frente. Como muitos campus universitários do Oriente Médio, o bairro é segregado por gênero -as mulheres e famílias vivem em uma extremidade e os homens solteiros, na outra. Cada ponta tem uma pequena praça pública, que funciona como seu centro social.

A medida mais radical de Foster foi a maneira como ele lidou com um dos maiores desafios urbanísticos do século passado: o que fazer com os carros. Não apenas ele fechou Masdar totalmente para veículos de motor a combustão, como enterrou seus substitutos -a rede de carros elétricos- embaixo da cidade. Os carros tradicionais são detidos nos perímetros.

Mas muita gente se pergunta, apesar do brilhantismo técnico e da sensibilidade às normas locais, como Masdar pode atingir a riqueza e a textura de uma cidade real. Com o tempo, um sistema de trem leve a ligará a Abu Dhabi, e a vida nas ruas sem dúvida ficará mais animada quando a população crescer para os projetados 90 mil. Foster disse que a cidade foi pensada para abrigar um corte transversal da sociedade, de estudantes a trabalhadores em serviços. "Não se trata de exclusão social", acrescentou.

Mas Masdar parece a realização dessa ideia. Desde a morte da noção de que um planejamento consciente poderia melhorar o destino da humanidade, em algum momento na década de 1970, tanto os megarricos quanto as classes médias instruídas cada vez mais encontraram alívio isolando-se em uma variedade de miniutopias.

Isto envolveu não apenas a proliferação de comunidades suburbanas fechadas por muros, mas também a transformação dos centros urbanos de lugares como Paris e Nova York em playgrounds para os turistas e os ricos. Masdar é o apogeu dessa tendência: uma sociedade autossuficiente, sobre um pedestal e fora do alcance da maioria dos cidadãos do mundo.

Fonte: Nicolai Ouroussoff, New York Times / Folha de S.Paulo - Outubro 2010

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/ny0410201001.htm

Vídeo:
http://www.ecobuilding.com.br/video/127/

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pacote Dubai

Caros colegas,


Missão Técnica Dubai & Abu Dhabi 201020 a 29 de novembro de 2010
Participe!

Tudo parece ser possível em Dubai: alguns dos mais altos, incluindo o mais alto edifício do mundo, arquipélagos artificiais gigantescos, pistas de esqui na neve no meio do deserto, edifícios giratórios, campos de golfe totalmente iluminados, quadras de tênis a 200 metros de altura, praias refrigeradas, zoológico submarino, o maior aeroporto, o maior shopping center, o maior hotel, o maior museu, o maior parque aquático, o maior parque de diversões do mundo, tudo isto já tem ou está sendo feito lá.

Nesta viagem conheceremos de perto alguns destes empreendimentos e visitaremos Abu Dhabi, que vem se consolidando como a capital cultural do oriente.
Nesta oportunidade, visitaremos também uma das mais bem sucedidas feiras em Dubai, a Big 5, que apresenta pavilhões com todos os mais importantes exportadores, além de importantes empreiteiras, construtoras, importadoras e distribuidoras nacionais.
A Big 5 acontece anualmente e é considerado o evento mais importante para a industria de construção do Oriente Médio. Combinando sete grandes exibições – Construção, Tecnologia hídrica e Ambiente, Ar condicionado e Refrigeração, Limpeza e Manutenção, Vidro e Metal, Banheiros e Cerâmica, Mármores e Pedras em um mesmo local, conta com a participação de mais de 2.000 empresas de 67 países e mais de 50.000 visitantes.

PROGRAMA:
20/Nov (sábado) – São Paulo – Encontro no aeroporto internacional de Guarulhos e check in no vôo da Emirates.
21/Nov (domingo) – São Paulo/Dubai – Embarque com destino a Dubai. Chegada no final da noite e acomodação.
22/Nov (segunda-feira) – Dubai – City tour terminando com almoço típico (incluído). Após almoço, visita à feira Big 5.
23/Nov (terça-feira) – Dubai – Dia dedicado a feira Big 5.
24/Nov (quarta-feira) – Dubai – Visitas técnicas. Neste dia visitaremos as duas mais importantes incorporadoras e construtoras de Dubai e visita a Torre Burj Kalifa.
25/Nov (quinta-feira) – Dubai/Abu Dhabi – Pela manhã saída para Abu Dhabi. Chegada em Abu Dhabi e visitas técnicas. Após as visitas, acomodação e noite livre.
26/Nov (sexta-feira) – Abu Dhabi – City tour com visita a Mesquita pela manhã. Tarde livre.
27/Nov (sábado) – Abu Dhabi/Dubai – Logo após o café, saída para Dubai. Chegada em Dubai e acomodação. Restante do dia livre.
28/Nov (domingo) – Dubai – Dia livre. Sugerimos passeio opcional – Safari no Deserto com jantar.
29/Nov (segunda-feira) – Dubai/São Paulo – Logo pela manhã embarque para o Brasil. Chegada em São Paulo no começo da noite.
Valores por pessoa em Dólares para saída de São Paulo*:

Apto Individual Apto Duplo
US$4.570,00 US$3.785,00*
Valores para mínimo de 20 participantes em pacote completo.
Pacote completo inclui:
§ Hospedagem nos hotéis Coral Deira em Dubai e Alof em Abu Dhabi ou similares com café da manhã;
§ Passagem aérea, São Paulo/Dubai/São Paulo em classe econômica voando Emirates;
§ Traslados aeroporto/hotel/aeroporto em Dubai;
§ 01 dia de visita técnica em Dubai;
§ 01 dia de visita técnica a Abu Dhabi;
§ ½ dia de city tour em Dubai e Abu Dhabi;
§ 1 almoço típico em Dubai;
§ Ingresso para a feira;
§ Seguro viagem;
§ Acompanhamento técnico para grupo mínimo de 20 pessoas.
§ Acompanhamento de 1 representante da operadora desde o Brasil (para 20 pessoas viajando juntas)
§ Guia de Arquitetura exclusivo sobre Dubai e Abu Dhabi

Não inclui:
§ Taxas de embarque; despesas extras de caráter pessoal.
§ Taxas para obtenção do visto;
§ Tudo que não constar como incluído.
Mais informações e reservas:

ArqTours by Raquel Palhares
(11) 9126 9968

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Espetáculos Broadway

Em Manhattan, as opções são quase infinitas: musicais, dramas, comédias, shows de jazz e muitos outros ritmos.

Um mundo de espetáculos acontecendo todos os dias da semana na “cidade que nunca dorme”, numa das regiões mais iluminadas e visitadas do planeta. Os campeões de audiência da Broadway continuam sendo os “clássicos” Chicago, O Rei Leão, Pequena Sereia, Fantasma da Ópera, Mary Poppins, Hairspray e Mamma Mia, também explorados pelo cinema e muitos deles já exibidos aqui no Brasil com sucesso e qualidade indiscutível. Mesmo com suas temáticas conhecidas, valer a pena assistir pela relevância e grandiosidade destes espetáculos.

Recentemente, alguns musicais tornaram-se muito concorridos e vem tomando a cena na Broadway e atraindo multidões. Premiadíssimos com vários “Tony Awards”, o prêmio máximo, o “Oscar” dos expetáculos, os campeões dos últimos anos são:

Jersey Boys
(August Wilson Theatre 245 West 52nd Street),
Conta a trajetória de Frankie Valley e dos Four Seasons, garotos de New Jersey que consquistaram a fama e se transformaram em uma das maiores sensações da música pop americana.

In The Hights (Richard Rodgers Theatre 226 West 46th Street)
Conta a história da comunidade porto riquenha, ao norte da ilha, que luta pela sua identidade. Show com muita música latina e ritmos urbanos, como hip hop e street dance. (Minha opinião: vá se você já viu os mais manjados, vale a pena mesmo!)

Billy Elliot (Imperial Theatre 249 West 45th Street)
História de um menino pobre, filho de operários, que queira ser bailarino. Muita emoção em um espetáculo de ballet nada convencional com músicas de Elton John. Na minha opinião, um dos mais belos musicais em cartaz, e o Billy dá um show de dança e atuação!

Wicked é a história da bruxa boa e da bruxa má do Mágico de Oz, e narra como tudo começou, antes da Doroty chegar lá: (Gershwin Theater: 222 West 51st Street)
E last but not least, estreiou em março deste ano The Adams Family, a história bizzar daquela família que a-do-ro!(na 46th Street, entre a Oitava e a Broadway)

Também há muitas opções fora do circuito da Broadway.
Um pouco de informação...
O termo Off-Broadway, inicialmente, referia-se a espetáculos que eram lançados em teatros menores e com investimento menor, às margens das luzes dos grandes holofotes, para verificar a aceitação e audiência do público e críticas e aí então lançá-los na Broadway.
Os teatros Off-Broadway geralmente são menores e oferecem espetáculos menos grandiosos, mas tão bons quanto muitos shows da Broadway. Os teatros Off-Off Broadway, geralmente são teatros de vanguarda, com espetáculos experimentais e contemporâneos. Vale a pena pela experiência. Entre estes, destacamos dois excelentes espetáculos que exploram a música e percussão com objetos inusitados com inovação e criatividade. Já fui aos dois, "in loco" e recomendo:

Blue Man Group (Astor Place Theatre: 434 Lafayette St) Fone: 212-260-8993
Stomp (Orpheum Theater,126 2nd Ave, East Village) Fone: 212-477-2477
Os valores dos shows variam de US$55,00 a US$250,00 dependendo do horário e da localização dos assentos. Ingressos com antecedência e mais informações no site: Broadway Show Tickets em inglês: http://ppc.broadway.com/shows/tickets/category/broadway/
Ou em português:
http://www.ilovenytheater.com/pt/shows.php

terça-feira, 20 de julho de 2010

Um belo projeto de arquitetura do século XXI.

A real tradução da boa arquitetura contemporânea: programa criterioso e bem atendido, consciência ambiental e preocupação com o entorno: adequação de sua volumetria e de suas fachadas às necessidades do entorno e também às necessidades internas do edifício, atendendo com sucesso às expectativas de investidores, ocupantes e principalmente da cidade. Estas qualidades estão evidentes na esquina da 42nd street com a 8th Avenida em Nova York, no Eleven Times Square, que definiu um novo padrão de design de arquitetura para edifícios altos.

Recentemente concluída, venho acompanhando o andamento desta obra desde seu início, em 2007, ano após ano, como “pedestre-arquiteta”, passando pela 8 Avenida nas muitas e muitas andanças a Nova York, e venho admirando e desejando visitar a obra, desejo que, finalmente, este ano, em junho passado, tive o prazer de concretizar.

Além de atender às necessidades dos investidores e de seus ocupantes (40% do prédio já foi, assim que concluído, imediatamente ocupado por uma única firma de advocacia), tem um desenho único e práticas sustentáveis que vão além até mesmo dos seus vizinhos mais ecológicos e contemporâneos, como o The New York Times Building, a Hearst Tower, e o Bank of America e os pioneiros Conde Nast e Reuters (estes dois últimos, projetos do mesmo escritório de arquitetura do Eleven: FXFowle, que também foi parceiro local do Renzo Piano para o New York Times)

A torre, apesar de ser mais um grande arranha-céu de Midtown, relaciona-se muito bem com as ruas ao seu redor e é uma inserção muito agradável e bem vinda na região. São 40 andares e 1,1 milhão de metros quadrados, mas a torre está longe de se sobrepor à paisagem. Ali, numa das esquinas mais movimentadas do mundo, graças à sua forma, o edifício é dificilmente percebido como um arranha-céu de maneira imperativa.

Isso ocorre graças a uma volumetria criteriosamente estudada, e uma boa percepção do entorno e preocupação com os pedestres. Depois do sexto andar, o edifício recua em relação à rua e mais alguns metros acima novamente recupera a área, criando uma empena negativa, um desenho altamente eficaz (inclusive porque, claro, os andares superiores são mais caros).

Ao caminhar pela 42nd, por exemplo, o edifício não esconde o prédio de Raymond Hood (importante obra art-déco dos anos 30) e até o valoriza. O mesmo acontece no outro sentido, na Oitava Avenida, onde dois vizinhos mais recentes e tão altos quanto o Eleven, um de cada lado, também influenciaram seu desenho: o Westin Hotel, do grupo Arquitectonica, cujo volume conversa diretamente com o edifício, e também os chanfros e detalhes horizontais dos tubos cerâmicos do New York Times Building de Renzo Piano, na esquina ao sul.

O edifício tem soluções de fachada distintas em função da orientação e grande preocupação com a redução do consumo de energia. O escritório FXFowle trabalhou a dinâmica das fachadas de maneira a criar possivelmente o primeiro grande “arranha-céu solar” de Nova York: a fachada sul (mais ensolarada) apresenta brises de alumínio perfurado e seus vidros são mais refletivos que na fachada norte. O sistema utiliza painéis de vidro duplo com gás argônio em seu interior, o que garante melhor isolamento do que teria com vácuo, mais comumente usado. O sistema de fachada é estrutural, o que minimiza os pontos de transferência de calor, pois não há contato do ambiente interno com o externo.

Como quase todos os novos edifícios de escritórios de Nova York na era pós 11 de setembro de 2001, o 11 Times Square foi também construído com um “core” central de concreto e lajes estruturadas em aço, unindo a rigidez e resistência ao fogo próprias do concreto à versatilidade e leveza e à capacidade de vencer grandes vãos do aço. Neste caso, os arquitetos colocaram o “core” na parte interior do “L” que a implantação possui, deixando livres as fachadas e permitindo a ocupação de diferentes usuários nas diferentes fachadas (norte e sul).

A fachada norte é um pouco rotacionada em relação ao core do edifício, segundo os arquitetos, não apenas para evitar a vista do Westin Hotel logo ao lado, mas também para aproveitar melhor a vista do rio Hudson e de New Jersey a oeste, ao menos nos andares superiores.

Nos cantos do edifício, áreas tradicionalmente, nos edifícios comerciais, são valorizadas por serem ocupadas pelas salas de diretores e presidentes das empresas que ocupam o andar, não há pilares, para que as vistas sejam garantidas, sem impedimentos.
Arquitetura e volumetria adequadas, e soluções para reduzir ganhos de calor e perdas térmicas, de modo a diminuir os gastos com aquecimento e ar condicionado, além de tratamento do ar interno.

Realmente, um belo projeto de arquitetura.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ground Zero NYC

Em Missão Técnica a Nova York na semana passada, mais uma vez visitamos o 7WTC, edifício concluído em 2006, o primeiro a ser construído depois do 9/11 na região das torres do WTC, hoje a área conhecida como "Ground Zero" ou WTC Site.

As obras dos novos edifícios do Ground Zero, também do memorial e da entrada de estação projetada por Calatrava continuam avançando.

Algumas imagens do canteiro de obras, tiradas no dia 14 de junho, a partir do 7WTC, segunda-feira passada.
Este corredor mais alto do que as fundações, cheio de caminhões e tratores enfileirados, no meio do canteiro das obras, é a linha do metrô.
Esta é a obra da Freedom Tower, torre principal do novo complexo, projeto do escritório americano Skidmore Owingns and Merril (SOM). Terá um observatório aberto à visitação nas mesmas alturas das antigas torres: 415 e 417 metros, respectivamente. Uma vista do 48o. pavimento do 7WTC. Este 2 quadrados mais profundos, à esquerda, na fotografia, serão mantidos, pois ali estavam implantadas respectivamente as torres 1 e 2 do antigo WTC. Nada será construído ali, naquele perímetro em que ficavam as antigas torres, será construído um memorial em respeito aos mortos no atentado. Esta torre no canto inferior à direita, é novamente a Freedom Tower (SOM).
Novamente os dois quadrados do memorial e à esquerda, começando a subir a torre 4, do escritório Maki Associates. Ao seu lado, serão também construídas as torres 3 e 2, de Richard Roger e Norman Foster, respectivamente (onde está aquela grua vermelha bem no canto esquerdo da foto)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Viagem à Dubai em novembro

Olá, amigos!
Agendem-se: De 21 a 28 de novembro, o ArqTours realizará mais uma Missão a Dubai, com visitas técnicas em Dubai e em Abu Dhabi e participação na feira Big 5 Exhibition.
O pacote está quase pronto e contará com muitas novidades!

Em Dubai, conheceremos algumas das mais impressionantes construções do mundo, fruto do maior fenômeno de desenvolvimento urbano do século.

Grandes empreendimentos, arquipélagos artificiais e enormes arranha-céus, inclusive o mais alto do planeta, convivem com bairros tradicionais e os charmosos e irresistíveis bazares de Deira.

Em Abu Dhabi, visitaremos empreendimentos e participaremos de um grande almoço árabe tradicional.

Para conferir as imagens da viagem de 2009, visitem: http://picasaweb.google.com.br/quelpalhares/ArqToursDubai2009#
São 25 lugares. Entrem em contato comigo para garantir vagas!


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Visite Zuidas - Amsterdam

Zuidas é um novo distrito financeiro nos arredores de Amsterdam e lá na Europa está ficando internacionalmente conhecido como "Financial Mile".
Trata-se de uma operação urbana ao sul da cidade, próximo ao anel viário Zuid e bem perto do aeroporto.
Em alguns aspectos, lembra operações semelhantes, como La Défense em Paris ou Docklands em Londres. Estive lá este ano para conferir.
Muitos dos principais novos empreendimentos da cidade concentram-se ali: altas torres de escritório, muita arquitetura de grandes nomes internacionais como Nouvel, Viñoli, SOM, Toyo Ito e muitos bons arquitetos holandeses também.
As imagens falam mais que as palavras:














quinta-feira, 27 de maio de 2010

Acontecimentos que marcaram o tempo

Um acontecimento que fez o tempo parar e provocou o caos aéreo por alguns dias em toda a Europa Ocidental...meninos, eu vi... o tempo parou...
Agora, a marca suíça de relógios Romain Jerôme , conhecida por já ter criado peças exclusivas baseadas em acontecimentos e excentricidades, contendo por exemplo poeira lunar e partes do Titanic, acaba de lançar um relógio com cinzas do vulcão no mostrador e uma pequena pedra vulcânica. O valor do relógio não foi divulgado. Ah! vem com certificado de autenticidade...Pois é, o tempo não pára...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Direto de Nova York, por Nizan Guanaes

Artigo publicado na Folha de S.Paulo dia 24/05/2010

MINHA COMPANHIA, o Grupo ABC, assim como inúmeras outras empresas brasileiras, tem sido influenciada pelo pensamento gerencial de Beto Sicupira e Jorge Gerdau. Amplamente influenciado pela dupla, procurei o professor Vincente Falconi, do INDG. O professor Falconi, que dispensa apresentação, há dois anos nos ajuda a dar disciplina e método a nossa criatividade. Não é uma tarefa fácil.
O Brasil tem uma arraigada e antiquada crença de que criatividade e disciplina são incompatíveis. Evidentemente que isso não é verdade.
O que Falconi prega é que os líderes da organização escrevam seu conhecimento, suas metas e transformem em rito as práticas que fizeram a organização bem-sucedida, assim como mantenham registro de experiências penosas da companhia. De forma que, através dessa caixa-preta, se busque entender as razões do problema e que processos devem ser modificados para que ele não ocorra novamente.
Aos inimigos da disciplina e amigos do talento caótico, diz Falconi, de forma magistral, que se Mozart não tivesse colocado toda a sua intuição, talento e geniosidade em partituras, toda a sua criatividade teria sido perdida.
Ler o que professor Falconi escreve ou fala é mais gostoso do que praticar o que ele defende. Convencer criativos a segui-lo (entre os quais me incluo) é uma tarefa heroica. Mas, depois de convencidos, o resultado é espetacular. As pessoas percebem que não basta só fazer benfeito. É preciso fazer bem o que precisa ser feito de um jeito direito.
É esse Brasil sofisticado do professor Falconi, de Gerdau, de Norberto Odebrecht que pretendo representar. Amo samba, caipirinha, futebol, mas o Brasil é muito mais do que isso. Depois de se firmar como mercado emergente, o Brasil precisa se firmar como cultura emergente. Um país que não tem medo do mundo. Que, sem soberba ou subserviência, tem hospitais do nível do Albert Einstein e do Sírio Libanês. Meus amigos, quem é do país de Machado de Assis tem motivos para viver de cabeça erguida.
Isso não tem nada a ver com oba-oba. O Brasil ainda tem problemas desafiadores para resolver. Afinal, tudo no Brasil é gigante pela própria natureza, mas é justamente construindo a marca Brasil no mundo que vamos dar mais um salto. E o Brasil faz benfeito. E tem áreas de excelência em muitas áreas.
O que fica a dever o Itaú Unibanco aos grandes bancos do mundo? É como parte deste Brasil destemido e internacional que passo uma parte significativa do meu ano em Nova York. É daqui que escrevo, no meio de uma semana particularmente intensa para o Brasil, já que foi a semana do "Homem do Ano", na qual Henrique Meirelles, presidente do BC, foi agraciado.
Graças à força do Brasil, a Câmara Brasil-Estados Unidos é um fórum que ganhou muito mais força, além do trabalho insaciável do conselheiro Sergio Millerman e seus colegas. O mundo está faminto por informações sobre o Brasil.E temos de aproveitar essa oportunidade. Porque ela não é uma janela, ela é uma porta. Uma porta que se abre não só por causa da Copa do Mundo ou dos Jogos Olímpicos. Mas por um conjunto de conquistas das quais a Copa e os Jogos Olímpicos são um "tipping point".
E acredito que um país que tem o fabuloso Alessandro Teixeira à frente da Apex e empreendedores como Zeco Auriemo, Duda Sirotsky, João Apolinário, Flavio Rocha e Marcos Molina tem tudo para ser o principal país do Bric. Aquele que está na frente não apenas no B da sigla, mas no H da história.
Por Nizan Guanaes - Artigo publicado na Folha de S.Paulo

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Green Buildings em São Paulo - 10/04


No dia 10 de abril passado realizamos, com sucesso, em parceria com o GBC Brasil e o Ecobuilding Consulting mais uma edição de Visitas Guiadas Green Buildings em São Paulo.
O evento foi um sucesso.
Num sábado muito agradável, arquitetos, engenheiros, incorporadores e construtores se reuniram para ver de perto algumas das principais soluções verdes aplicadas em empreendimentos certificados LEED da cidade de São Paulo. Em cada local, os consultores das obras nos deram breves porém consistentes informações sobre as práticas de sustentabilidade e pudemos ver as particularidades de cada obra, visitar os edifícios por completo, em uma visita que agregou muito a todos nós.
Agora no dia 29 de maio teremos mais, desta vez no Rio de Janeiro, um evento excusivo e oficial do GBC Brasil, para o qual estamos nos empenhando na pesquisa dos edifícios para mostrar o que há de melhor em sustentabilidade e certificação na Cidade Maravilhosa e esperamos contar com todos vocês!!

Trattoria al Sasso

Cordialidade, amizade e uma comida típica regional do vêneto feita pela mamma... inesquecível...
Ainda estávamos um pouco preocupadas com nosso retorno ao Brasil, mas fomos tão bem acolhidas em Pádova pela família da Adriana que esta noite transformou nossas preocupações em puro prazer. Foi demais!
Fomos convidadas para jantar na Trattoria da família, que fica em Castelnovo: Al Sasso Tratoria. Quem estiver de carro pelo norte da Itália não deve perder esta! Basta seguir em direção a Teolo, a partir de Pádova. Fica em cima da montanha (tem um pedacinho de serra pra subir, mas vale a pena mesmo! Garanto!). Ambiente maravilhoso, vistas incríveis, a própria construção é um achado e a comida nem se fala...
Fomos recebidas pelo Lucio, proprietário do restaurante e tio da Adri. Na cozinha, sua esposa e sua filha transformam ingredientes frescos e simples da região em verdadeiras maravilhas, com muito carinho. O restaurante é da família desde a década de 50, quando ali começaram com uma osteria. E foi passando de pai pra filho. Desde o pão e das entradas, tudo é feito lá. As verduras, os temperos...parece que foram colhidos na hora...ai...saudades. O ambiente é refinado, mas mesmo em ambiente tão caprichado, as pessoas são simples e gentis.
Família Calaon: obrigada pelo jantar maravilhoso! Pela companhia e pelo carinho, principalmente!
Bom, vamos ao que interessa: fotos! Memórias gastronômicas de uma noite muito, muito, muito agradável entre novos amigos:


Antes dos antipastos, chegaram à mesa estes pães feitos eli mesmo, com um presunto cru de suíno levemente defumado e a sálvia frita! Crocante! Gente! Folhas de sálvia, passadas na cerveja e na farinha e fritas! Uma delícia!




Aos antipastos: o meu fundo de alcachofra com melanzane e funghetto (beringela e funghizinhos) e um molhinho de queijo fundido...estava maravilhoso!
As meninas foram de pudim de espinafre
com molho de queijos...essas florezinhas fritas eram uma delícia!

Meu primo piatto: subioti gratinado com ricota e espinafre...o melhor que já comi!
Este é um espaguetti super tradicional, com verduras da região (bruscandoli). Parece uma chicória, não sei se é....

A sopa de feijão da Sara! A clássica "Pasta e Fagioli"...Uhuuum...
A esta altura, quando chegaram "os segundos pratos", a gente estava tão animada pra provar que nem deu tempo de fotografar! Inesquecível e simples o frango frito...ah! e as batatinhas e os carciofi (alcachofras) fritos tbém!...sem fotos...devoramos muito rápido...hehehe


A minha sobremesa não podia ser outra coisa: Gelato mega artesanal de chocolate e de pistache! Buoníssimo! Italiano vero!


Tudo regado a San Pelegrino e muitos e variados vinhos...a maioria franceses...foi o Giácomo, que é italiano vero que quis assim...bom, realmente, os franceses mandam bem nos vinhos...


Só alegria: Alê, eu, Adri e Sara subindo a serra pro jantar


Lucio Calaon e Adriana Bianchi

Eu e Elena (namorada do Giacomo)


Eu e Giácomo Calaon

Eu e a minha amiga Dri...só na grapa e no lemoncelo...é digestivo, gente!
Aí vai a dica: Trattoria al Sasso
http://www.trattorialsasso.it/Sasso/Benvenuto.html

Como disse, se estiver de carro pelo norte da Itália, não perca esta!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Edra na Feira de Milão


O Estande da Edra era realmente bem impactante. Sempre muito cheio, difícil fotografar as peças sem alguém interagindo, tocando (olhando com as mãos) cada móvel. Muita gente. Por isso, fiz esta filmagem amadora pra quem não pode ver ao vivo poder sentir um pouquinho da "vibe" da feira e do espaço da Edra. Destaque para a presença marcante dos Irmãos Campana.


Feira do Móvel de Milão

Enquanto caminhava pelos corredores dos pavilhões de Design do Salão do Móvel de Milão deste ano, pensava constantemente nas máximas de Mies Van Der Rohe. Sou fã incondicional deste grande arquiteto, um dos profissionais mais influentes do século XX, que ditou as principais tendências da arquitetura moderna e cujas máximas continuam atuais: “Menos é Mais” e “Deus está nos detalhes”. Bem, este ano, no Salão, vi reafirmadas suas máximas. Cores neutras, sofás modulares, módulos, módulos e mais módulos, jogo de cores, poucos e impecáveis acabamentos, texturas, impressões em vidro, tecidos e os materiais...fica claro o grande investimento que empresas grandes fazem em pesquisa de materiais. Tudo no estilo “Menos é mais...” E os detalhes... O design tem dessas coisas. Dá vontade de se aproximar da peça e observar como obra de arte, tamanho o cuidado com o acabamento que nos surpreende pela simplicidade. Alguns estandes já enchiam os olhos. Além dos ambientes, das peças, a própria montagem do estande era uma obra de arte. Destaco o Estande da Moroso, que particularmente adorei



Instalação no estande da Moroso, obra de Patrícia Urquiola.

Magis na Feira de Milão 2010
















quarta-feira, 28 de abril de 2010

Fenômeno natural não é responsabilidade de ninguém ou é responsabilidade de todos?

Amsterdam para todos

Dizem que quem vai a Amsterdam e se lembra de tudo em detalhes não viveu intensamente a cidade...bom, isso é o que dizem...

A cidade de Amsterdam tem certas particularidades que só existem ali na Holanda. Também dizem que quem conhece Amsterdam não conhece a Holanda. Que para conhecer a Holanda é preciso ir a cidades como Roterdam, por exemplo, para ver a verdadeira Holanda, e que aquilo ali, Amsterdam, é surreal, que não é assim em toda parte.

Eu não conheço Roterdam, mas acho Amsterdam encantadora. Uma cidade com particularidades onde teorias são aplicadas na prática e com êxito, pelo menos aos olhos de quem está ali de passagem, como turista.

Uma sociedade onde é permitida a eutanásia, onde as drogas leves podem ser consumidas e comerciaizadas onde o casamento homossexual e a prostituição são legalizados. Um lugar onde tudo isso acontece mesmo, na prática, com todo o respeito pela individualidade e pelas escolhas de cada um, só pode ser uma cidade com uma sociedade, no mínimo, digamos, evoluída. Pela sua abertura, pela sua civilidade, pelo respeito a todo e qualquer ser humano...pelo respeito às diferenças, tudo em harmonia.

Pode ser que no dia a dia, para quem vive ali, talvez para os mais conservadores ( se é que os conservadores conseguem viver em Amsterdam), não sejam só flores, ou melhor, tulipas, mas aos olhos "impressionistas" de quem está de passagem pela cidade, a coisa parece funcionar e depois da segunda ou terceira caminhada pelo Red Light District, a mais antiga profissão do mundo nem parece mais tão chocante aos nossos olhos curiosos, quando vemos as prostitutas ali escancaradas em vitrines, oferecendo seus corpos como mercadorias.

A cidade é linda, a comida é boa e o povo é muito acolhedor. A produção de nova (e boa) arquitetura é tão inovadora e avante de seu tempo quanto todo o sistema e a sociedade. Vi alguns prédios que só seriam possíveis mesmo num lugar de mente tão aberta (isso fica para um outro post sobre arquitetura...prometo...)


Só vê a prostituição quem quer ver. Só fuma maconha quem procurar por ela, tudo na maior civilidade e respeito. Cada coisa em seu lugar, sem anarquia. A coisa é bem organizada. E acredito, bem fiscalizada também.


E quanto às suas memórias...aí, vai depender das suas escolhas...
É preciso saber conviver, esta é a mensagem: tolerância e respeito ao próximo. Ou, como dizia meu querido Professor de Urabnismo, o Jairo quando fomos juntos pra Amsterdam em 95/96: “Cada um, cada um...”