quarta-feira, 28 de abril de 2010

Vulcão Eyjafjallajoekull (juro que não digitei: foi Ctrl C Ctrl V)

A Mãe Natureza é implacável. Pensar que um vulcão, que nem é dos maiores, de nome quase impronunciável, lá na Islândia(!!?!?) foi capaz de parar praticamente todo o transporte aéreo da Europa Ocidental...por dias!...além dos prejuízos diretos sofridos pelas companhias aéreas, imagino os outros prejuízos que o fechamento dos aeroportos deve ter causado para a economia, todo o comércio, turismo, correio, transporte e todos os negócios que dependem dos aviões pra acontecer. Tanta gente impedida de voar, tanta coisa importante pra transportar...

Pois é. E o vulcão nem era dos maiores. Tampouco a erupção foi tão imensa assim. Basta a natureza querer se pronunciar um pouquinho que seja e está armada a confusão...E nem precisou acontecer algo assim em um grande centro como NY ou Tóquio pra que as conseqüências atingissem o planeta como um todo e a economia...a erupção foi na Islândia! Lá na...ops!perdão...
Em uma época em que se fala tanto de questões de sustentabilidade, meio ambiente, economia de energia e tudo o mais, a natureza manda seus recados. Talvez tenhamos começado tarde demais. Espero que não...


Recados intensos e a intervalos de tempo cada vez menores, acontecimentos naturais de repercussão mundial que estão tomando conta dos noticiários. Os terremotos do Haiti, do Chile, as nossas chuvas devastadoras, a catástrofe no Rio, o tsunami de 2004... Mesmo com toda a tecnologia dos dias atuais, e mesmo que possamos prever muitos destes eventos, não há como evitar “algumas” de suas conseqüências.


Uma nuvem de cinzas com partículas sólidas que podem danificar turbinas, corroer fuselagem...o que fazer? Neste caso, prevenir possíveis catátrofes maiores, fechando os aeroportos e impedindo as cias aéreas de voar...17 mil vôos cancelados na Europa até domingo, dia 18...


Sabe quando assitimos certos acontecimentos e tragédias pela TV e nos tranqüilizamos pensando: “Nossa, que bom que isso jamais aconteceu comigo”? “Nossa, que bom que foi lá na...Islândia!!”hehehe... E veja como afetou o mundo...inclusive esta brasileira, que estava a kilômetros e kilômetros de distância do tal vulcão, e ainda assim viu-se impossibilitada de fazer uma coisa tão simples: pegar um avião e voltar pra casa.


O respeito a Natureza e às suas necessidades urge. Talvez seja este o grande impasse dos dias contemporâneos: encontrar o equilíbrio entre o natural e o artificial. Na minha opinião, virar uma “eco-xiita” talvez não seja o caminho. Mas há vários e vários gestos diários que podem contribuir. Mas acho que só vai funcionar mesmo, de verdade, quando houver uma consciência muito, muito grande de toda a coletividade.


Saber conviver e estar em harmonia com a natureza, respeitando seus limites e suas vontades (dentro e fora da gente) e aproveitar o melhor que a tecnologia e as ciências podem nos prover para que seja alcançado este equilíbrio...bom...desculpem-me os especialistas... são apenas divagações...eu me permito este post...afinal, desta vez, eu não assisti pelos noticiários...

Nenhum comentário:

Postar um comentário