quinta-feira, 4 de junho de 2009

Pra curtir e se envolver com a cidade - Nova York

Nova York é uma cidade fascinante que envolve as pessoas com seu glamour e sua aura de ambição e poder. Nesta cidade, onde tudo é superlativo, são inúmeras as opções de lazer e cultura disponíveis e acessíveis a todos. Depois de "bater ponto" nos monumentos turísticos, ir ao Central Park, à Broadway, bater perna na 5a. avenida e subir no Empire State, uma visita mais demorada aos museus e seus acervos impressionates não pode faltar na programação de nenhum turista.

São muitos museus, muitas exibições, mas acho que pra começar: MoMA, Museu de História Natural, Metropolitan, Gugghenheim e Whitney Museum (este último indicação da minha cunhada. Adorei.) são indispensáveis e também vale à pena curtir um programa cultural pelas galerias de arte do Chelsea. Foto: Entrada da livraria do MOMA

Outras sugestões (ainda bastante turísticas, acredito) pra curtir a cidade e deixar o tempo passar devagar:

- Caminhada a pé pelas ruas do Soho!Indispensável! e lá pelas 5 no mais tardar 5 e meia (mais fácil pra conseguir mesas) ir comer (ou jantar cedo) no Balthazar. O almoço só vai até às 3 horas da tarde, depois entra um menu da tarde “Afternoon menu” e o jantar só começa a ser servido às 6 da tarde. Legal ir pra jantar. Cedo pois está sepre lotado. No meio da tarde também dá pra apreciar as ostras, os pratos de frutos do mar, coquetel de camarão e patas de caranguejo gigantes que eles tem lá que são demais. Com uma champanhe ou um Vodca Martini (adoro todos, com Absolut de vários sabores) já vale uma refeição. Se chegar entre 5 e 6, dá pra ir apreciando os frutos do mar pra depois jantar. Ambiente lindo, pratos deliciosos, gente bonita. Um bistrô "quase" francês, afinal estamos em NY. Está sempre lotado e animado.

- Tomar um brunch (melhor reservar) ou fazer um happy hour no Pastis no Meatpacking District e depois fazer uma caminhada até o Chelsea Market (na 9th Avenida, entre a 15th e a 16th Streets) . O Pastis é outro bistrô francês: é legal, é “hype”, e não é absurdamente caro. E a quantidade de gente bonita por metro quadrado compensa o preço que se paga. O belo é pra ser admirado...

- Ir ao espetáculo do Blue Man no Astor Place, fora do circuito da Broadway, e aproveitar as dicas de jantar “pré-dinner” que eles dão quando se compra o ingresso. Os restaurantes indicados oferecem desconto pra quem vai ao

espetáculo depois. Basta apresentar os ingressos e têm-se uns 15% de abatimento na conta geral. (Olha a gorjeta saindo de graça!)


- Comprar uma “magazine” ou um jornal do dia e sentar no Bryant Park, lendo e admirando os edifícios ao redor do parque ( o antigo “Radiator” e o Bank of América são demais! Dois edifícios de duas épocas tão distintas, tão diferentes entre si, só que ambos compõem molduras muito originais pro parque, cada um no seu canto e no seu lugar.

Foto tirada do topo do Empire State: O Bryant Par e o topo dourado do American Radiator, Hoje um belo hotel. A obra é de Raymond Hood, edifício original de 1924. Foi reformado no final da dácada de 90 para abrigar o hotel.
Se estiver calor, tudo isso pode ser coroado com um sorvete de casquinha com cobertura de chocolate de pouco mais de um dólar e cinquenta (“estilo” Mc Donald´s só que mais gostoso...)

- Compras no Century 2001. Vale a pena só pra quem tem paciência de garimpar muito, mas pra quem tiver, tem muita pechincha. Precisa reservar um bom tempo pra perder (perder para ganhr....) dentro desta loja de departamentos.

- Caminhada ao longo do Hudson, pelo Battery Park City e visita ao The Skyscraper Museum. Lá se tem uma boa noção do desenvolvimento e da evolução urbana da cidade. Adoro este museu. Já escrevi sobre ele aqui no Blog. E vou escrever mais.

- Passear de limousine pela Broadway iluminada, à noite. Ah!Já que chegamos até aqui, vamos entrar a onda e curtir, certo?!?


- Se estiver frio, um copão do Starbucks de alguma coisa quente (todo mundo sempre tem um "copão" na mão, caminhando na rua, principlmente de manhã cedinho ao ir pro trabalho)

Aqui entra uma questão/opinião muito pessoal no caso:

A questão é que tenho uma implicância com as múltiplas opções do Starbucks. Isso me deixa muito confusa. Já sou indecisa por natureza, mais aquilo é pra testar qualquer cidadão.

Não importa o que você peça, sempre vão te oferecer alguma coisa pra colocar a mais o pra tirar da bebida que vai te deixar em dúvida ou no mínimo curiosa se não tiver o hábito de freqüentar estes cafés (eu, pelo menos, só vou ao Stabucks quando viajo pros EUA porque lá você esbarra nele o tempo todo, desde quando sai do avião, então, é prátco pra tomar uma bebidinha, ou um café). Mas é tanta coisa, tantos ingredientes “X”s: Cinnamon, Mocha, Vanilla, Caramel, Dolce, Dolce Latte, Frapuccinos mil, Capuccinos mil, mais um monte de “cinnos”, decaf ou não, frio, quente, chá com isso, com aquilo, tantos tipos de "não sei lá o que com ou sem não sei mais o que", além dos “toppings” ...ahhhh!!!! Viu que confusão?!? Fico louca!!!!! A gente nunca sabe qual vai ser o resultado se “entrar na deles”.
Eu adotei a prática de manter no “regular” tudo o que me perguntam e ir alternando entre “Yes” e “no” quando ao final da questão me parecer que vem uma interrogação depois da palavra “ ingrediente X”. Ás vezes funciona, às vezes sou surpreendida por alguma coisa estranha, doce demais, amarga demais... No fim das contas, acho que só uma vez comprei no Starbucks algo definitivamente imbebível. Acho que era um chá verde com “sei lá o que” e sem “sei lá o que mais”. Mas como gosto de provar coisas diferentes, e vou continuar tentando. O problema é que quando faço uma escolha certeira, dificilmente consigo repetir pois não consigo "montar" aquela bebida de novo...

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